olhar versus sorriso
Sempre gostei de observar o mundo à minha volta, sobretudo as pessoas, e desde que comecei a entusiasmar-me pela actividade do sketching noto claramente que tudo começa no olhar.
Olhar com olhos de ver é um requisito necessário para melhor registar no papel e guardar na memória.
Olhar com olhos de ver carece de atenção plena, e essa concentração meditativa tem um efeito terapêutico, zen.
Também é o olhar que distingue o fotógrafo.
O olhar da Gioconda, tal como o sorriso, é especial. Os seus olhos fixam os nossos mas, ao invés de transmitir qualquer tensão, parecem compassivos.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Dia de Reis

No final do ano passado, sobretudo no mês de Dezembro, andei assoberbada.

Sem tempo para mim, acabei por não desenhar, nem escrever, quase nem fotografar. O tempo passou sem praticamente nada de bom a registar.

A minha produção mais artística desses dias curtos e frios, foram gorros, feitos em tricot, nos serões à lareira na beira da serra. Muito terapêutico.
Fiz uma bela colecção deles aproveitando os muitos restos de lã que me sobraram de anos de tricotagem.
E no Natal ofereci gorros originais a toda a família.

Finalmente, mesmo a terminar a quadra natalícia, o tradicional Jantar de Reis, um encontro de petiscos e rabiscos dos Foto&Sketchers 2 Linhas.
Primeiro o alegre convívio, depois lá abrimos os cadernos para os sketchs da praxe. 

Na verdade o ponto alto da noite foi, já em casa, desenhar e aguarelar a última fatia de Bolo Rei que comi depois, já fora de horas.



No encontro rabisquei alguns convivas e um desconhecido da mesa da frente, apenas para treinar a mão e o olhar.




Preciso de treinar muitíssimo, mas a diversão compensou-me.



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