A pouca distância de Lisboa, encavalitada na Serra, com vista para o Mar, Sintra é uma vila muito especial.
Cativa os visitantes pelo encanto das suas histórias de reis e rainhas, palácios e castelos, jardins e florestas, das vielas, da serra e das praias.
Antigo retiro das cortes no verão, logo refúgio de escritores e poetas, pintores e amantes
A sua existência remonta a um tempo anterior ao próprio país, Portugal.
Bem no centro está o milenar Palácio Nacional de Sintra que começou por ser árabe, tal como o Castelo dos Mouros, e foi sendo ampliado e embelezado desde o reinado de D. Dinis, destacando-se os revestimentos a azulejos e os elementos decorativos nas portas e janelas muito conhecidos pelo estilo manuelino, já no reinado de D. Manuel I.
Um dos mais excêntricos monumentos situa-se no termo do centro histórico da vila, na romântica e antiga Quinta da Torre outrora pertencente à Viscondessa da Regaleira, e foi construída na primeira década do século XX pelo milionário António Augusto Carvalho Monteiro com o génio criativo do arquitecto e cenógrafo italiano Luigi Manini, e outros artistas de grande mérito.
A Quinta da Regaleira em estilo predominantemente neo-manuelino e renascentista, diferencia-se tanto pela arquitectura do Palácio, os jardins de botânica exotica e árvores seculares, a capela e outros edifícios, mas sobretudo pelas fontes, terraços, grutas, túneis subterrâneos e poços que indiciam uma viagem mística e uma maçónica iniciação.
"Nestes domínios vislumbram-se referências à Mitologia, ao Olimpo, a Virgílio, a Dante, a Milton, a Camões, à missão templária da Ordem de Cristo, a grandes místicos e taumaturgos, aos enigmas da Arte Real, à Magna Obra Alquímica.
Esta sinfonia de pedra - cinzelada pelas mãos dos construtores de Templos imbuídos num verdadeiro espírito de Tradição - revela a dimensão poética e profética de uma Mansão Filosofal Lusa"
em www.cultursintra.pt
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