olhar versus sorriso
Sempre gostei de observar o mundo à minha volta, sobretudo as pessoas, e desde que comecei a entusiasmar-me pela actividade do sketching noto claramente que tudo começa no olhar.
Olhar com olhos de ver é um requisito necessário para melhor registar no papel e guardar na memória.
Olhar com olhos de ver carece de atenção plena, e essa concentração meditativa tem um efeito terapêutico, zen.
Também é o olhar que distingue o fotógrafo.
O olhar da Gioconda, tal como o sorriso, é especial. Os seus olhos fixam os nossos mas, ao invés de transmitir qualquer tensão, parecem compassivos.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Vietname - pelo delta do rio Mekong

tour de um dia no rio Mekong foi feita com um Guia e um simpático grupo de cinco pessoas, nós duas, um canadiano reformado que já andava a passear pelo Vietname há mais de um mês, e um casal de australianos ainda novos.

A primeira paragem foi para visitar o pagode Vinh Trang, um dos mais bonitos e famosos da região.




Depois seguimos calmamente no meio do trânsito infernal para My Tho onde apanhámos o barco para atravessar o rio.





A outra margem é um emaranhado de canais, alguns bem pequenos, que dividem a ilha mas que propiciam exactamente o tipo de culturas existentes, sobretudo palmeiras de côcos e bananas.
Há barcos mais pequenos para percorrer estes estreitos canais.




Para aliciar os turistas em cada paragem há uma actividade ou produto típico para vender.
Chá de mel, caramelos de leite de côco, licores de cobras e escorpiões, frutas exóticas para provar ao som de canções populares, um folclore...





Depois fomos de carroça puxada por um cavalo até ao sítio onde almoçámos algumas especialidades locais como o peixe elephant-ear fish.
Uma refeição fresca e saborosa, comida com calma e animada com muitas conversas e troca de experiências entre as pessoas do grupo, muito interessante.



Uma mesa redonda à sombra, com vista para o canal e rodeada de árvores.


Uma curiosidade daqui e de todo o Vietname rural, é os camponeses serem enterrados nas próprias terras em lugar de escolherem um cemitério. 
Vêem-se campas coloridas por todo o campo.


Mais um passeio de barquinho nos canais até ao barco grande que nos esperava no rio e regresso a Saigão ao fim da tarde.

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